As mudanças climáticas tornaram-se uma preocupação social, à escala global, devido aos danos quem tem vindo a ser causados.
Desde os anos de 1980 que a temperatura média subiu a uma taxa de cerca de 0.36 graus centígrados por década, mais do dobro da taxa de aquecimento observada para a temperatura média mundial. E em termos de precipitação é de notar que os anos mais secos estão a ocorrer, agora, no século XXI e que em geral, se tem verificado uma diminuição da precipitação, especialmente na estação da primavera.
Está previsto um aumento significativo da temperatura média em todas as regiões de Portugal Continental embora, com maior incidência no interior e que será acompanhado de um incremento na frequência e intensidade das ondas de calor.
Em termos de precipitação, embora não com tanta certeza como no aumento da temperatura, prevê-se uma redução de precipitação no território Continental e com as maiores perdas a verificarem-se na região sul.
A agricultura prevê-se ser uma das atividades mais afetadas pelas alterações climáticas, especialmente nas regiões do sul da Europa com influência mediterrânea.
Fonte: tempo.pt
E como é que a mudança climática afeta a redução da colheita da azeitona?
Pesquisadores do Departamento de Agronomía de la Universidad de Córdoba (UCO), em colaboração com o Departamento Ciencias Agroforestales de Universidad de Sevilla, o Ifapa Venta del Llano de Jaén e o Centro Tecnológico del Olivar y el Aceite (Citoliva) verificaram a incidência das alterações climáticas no olival.
Depois de simular as condições de um aumento de temperatura de quatro graus em duas variedades de azeitonas, os especialistas concluem que há uma redução na quantidade de frutos, o amadurecimento é avançado e a polpa é reduzida, de forma que menos óleo é obtido.
Fonte: Mercacei Newsletter